Embora em Lisboa, um funcionário da PT, o amigo José Armando Portugal, comunicou-me que, quer a antena de Comunicações Moveis – TMN do Cabeço da Era, Piedade, quer a outra do Campo de Futebol da Calheta de Nesquim, haviam entrado em pleno funcionamento esta semana. É motivo de regozijo esta notícia, porque é sinal de progresso e ainda mais é uma certeza de se ter feito justiça, pois já lá vai mais de uma década, que as comunicações móveis estavam a beneficiar as comunidades de quase toda a ilha, mas com enormes carências de captação de sinal, aqui na Ponta da Ilha.
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Antena de Comunicações Moveis no Cabeço da Era |
Também poderão agora as entidades bancárias aceder à reivindicação justíssima, da Casa do Povo e Junta de Freguesia da Calheta, para que ali seja instalado um posto/máquina ATM (vulgo Multibanco), o que até nem será muito inovador, uma vez que um dos comerciantes daquela freguesia, já possui um terminal de pagamento MB. Queiram assim as entidades bancárias – basta uma delas – darem seguimento ao repto que as instituições da freguesia, acima referidas, lhes lançaram em devido tempo e assim também estarão contribuindo, para a prestação de um verdadeiro e necessário serviço público, às honradas e laboriosas gentes da Calheta de Nesquim. Só quem lá vive poderá aquilatar, do contributo que estas pequenas/grandes inovações trarão para a melhoria da sua qualidade de vida a que, com pleno direito aspiram, designadamente a camada jovem e estudantil daquela freguesia que, estando todo o dia na vila-sede do município, na escola secundária, já há muito então usufruíam dessa inovação tecnológica, que tardava em chegar à sua terra natal e freguesia de residência.
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Sede Lira Fraternal Calhetense |
Quanto à freguesia da Piedade será uma melhoria, pois que esse serviço de comunicações móveis, embora já cobrisse deficientemente bastas zonas da freguesia, em muitas delas a qualidade era mesmo diminuta e assim, estamos certos de que agora, também com mais este item de progresso, a Ponta da Ilha continuará a singrar o caminho da sua afirmação autónoma, como zona de franco desenvolvimento, projectando também para as gerações mais jovens uma saudável aspiração a que no futuro próximo, mantenham a sua residência e tenham condições de desenvolver os seus negócios e profissões na terra que lhes foi berço.
Embora sejam pequenas inovações, é com mais estas que se cimentam as expectativas de um futuro promissor, também para a Ponta da Ilha.
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